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Diástase Retoabdominal

  Consiste no afastamento da musculatura dos músculos retoabdominais ao longo da linha alba (linha mediana do abdome), podendo ser supra ou infraumbilical (acima ou abaixo do umbigo), causando deformidade da parede abdominal, com abaulamento ou escavação da mesma. Ocorre por um aumento da pressão abdominal, principalmente em mulheres após a gestação. Pode estar ou não associada à flacidez de pele.

 

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A distância considerada diástase é controversa, porém com um afastamento superior a 1,5 a 2 cm a alteração já se torna evidente. Ainda, é possível ter diástase clinicamente aparente quando a distância entre os músculos é inferior a 1,5 cm.
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Em um estudo biomecânico sobre a anatomia da linha alba foram estabelecidos critérios para diástase abdominal (classificação de Rath):

  • Abaixo de 45 anos: separação maior que 10 mm (1 cm) acima do umbigo, 27 mm (2,7 cm) no anel umbilical e 9 mm (0,9 cm) abaixo do umbigo.

  • Acima de 45 anos: separação maior que 15 mm (1,5 cm) acima do umbigo, 27 mm (2,7 cm) no anel umbilical e 14 mm (1,4 cm) abaixo do umbigo.

 

Outra classificação utilizada é a de Beer, que estabelece a largura normal da linha alba em diferentes localizações em mulheres nulíparas (que nunca engravidaram):

  • ≤ 15 mm na região superior do abdome.

  • ≤ 22 mm cerca de 3 cm acima do umbigo.

  • ≤ 16 mm cerca de 2 cm abaixo do umbigo.

Sinais e Sintomas

O principal sinal é o abaulamento da parede abdominal aos esforços físicos, causando uma protrusão no centro do abdômen. Os sintomas variam desde dores lombares e problemas de coluna, constipação intestinal e dificuldade de levantar pesos, além dos problemas estéticos.

 

⚠️ 

 

A diástase não é uma hérnia, não havendo risco de encarceramento ou estrangulamento de estruturas abdominais, porém pode coexistir associada a hérnias da parede abdominal.

 

 Adquiridos – Gestação (principal fator), fraqueza muscular excessiva, realização inadequada de exercícios físicos.

 

Fatores de risco

Congênitos – Síndromes Genéticas

(Beckwith-Wiedemann, Opitz, Prune-Belly).

 

Diagnóstico

Exame físico
Com a realização de manobras de esforço

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Ultrassonografia de parede abdominal
Com a realização de manobras de esforço

Tratamento

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Atividade física

Orientada por profissional capacitado, por meio de exercícios com objetivo de fortalecer a musculatura abdominal.

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Cirurgia Aberta

Realizada muitas vezes durante abdominoplastia ou através de incisão mediana sobre a área de diástase a ser corrigida.

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Videolaparoscópica

Por meio de câmera e pinças introduzidas por pequenas incisões laterais na parede abdominal, podendo ser bilateral dependendo do grau de afastamento da musculatura e da necessidade ou não de colocação de tela abdominal.

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Cirurgia Robótica

Com auxílio de tecnologia avançada de precisão, com um console e visão tridimensional, a correção é realizada por meio de câmera e pinças robóticas introduzidas por pequenas incisões nas laterais do abdome ou região pélvica (em mulheres geralmente na linha do biquíni ou abaixo).

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Dr. Rafael Soares Lima - Especialista em Cirurgia Robótica da Parede Abdominal,  Cirurgia Geral e Minimamente Invasiva -  CRM 146202 SP - RQE:83697 e 83698 
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drrafaelslima

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